quarta-feira, março 25, 2009

Os últimos atos de um grande líder

O exemplo na convocação. Por ocasião da proximidade de sua morte, Josué convocou todos os líderes das tribos e a Bíblia diz que todos se apresentarem perante o Senhor. Aqueles homens faziam parte da liderança em Israel, mas estavam a serviço de Deus, e por isso se apresentaram diante Dele.

A primeira parte do discurso de Josué 24 é para esses líderes. Por mais que trabalhemos na igreja, atendamos algum ouvinte ou exerçamos algum ofício, o fazemos para o Senhor. E em nome do Senhor ("Assim diz o Senhor"), Josué fala com a mesma autoridade de Moisés (Dt 18.15-19), relembrando ao povo seu começo simples, na pessoa de Abraão e seus descendentes e passando pela história de libertação do Egito.

Esse fato é relembrado diversas vezes, pois o povo deveria saber que não servia a Jeová por nada. Ele se encarregara de beneficiar a nação israelita em diversas vezes, desde a época do patriarca até o assentamento em Canaã, e além de aturar suas constantes rebeldias e reclamações, lhes dera a liberdade e uma nova terra, coisa que os deuses do Egito e do outro lado do Jordão não fizeram.

Abandonando todo os deuses. Agora, pois temei ao Senhor, e servi-o com sinceridade e com verdade, e deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais...e servi ao Senhor"Js 24.14. Essa foi a palavra de Josué aos seus liderados, antes de sua morte. É provável que ele soubesse que muitos israelitas ainda não tinam seu coração voltado verdadeiramente ao Senhor, e que ainda estavam devotados a algumas divindades do Egito, de onde haviam saído. Por isso, ele diz que devem temer ao Senhor, e depois servi-lo com sinceridade e verdade.

Por fim, ordena que sejam jogados fora os deus (ídolos de escultura ou as divindades que eles representavam), pois Deus deseja a mesma exclusividade que devotou aos israelitas. Servir a Deus sem sinceridade, ou ter outros deuses guardados no coração, pode até passar despercebido da liderança, mas não passa do Senhor.

Uma escolha a ser tomada. Todos os dias temos de tomar decisões pequenas ou grandes. A maior delas é a de servir ao Senhor, e esta decisão, naquele instante, ficou a cargo do povo. Josué deixou claro que ele e sua família serviriam ao Senhor, mas o povo deveria escolher a quem iria servir, caso chegassem à conclusão de que servir a Deus, depois de todas as bênçãos que Ele enviou, era algo ruim.

Isso não significa que Josué deu abertura para que o povo apostatasse e escolhesse outros deuses, mas os confrontou, exigindo deles uma decisão que perdurasse para as próximas gerações.


Texto copiado da Revista Ensinador Cristão - Nº 37

segunda-feira, março 23, 2009

A Despedida de um líder


O segundo e último pronunciamento de Josué a Israel antes de sua morte, aos 110 anos de idade (24.29), teve um ênfase similar ao primeiro. No entanto, foi mais abrangente. Além do mais, foi muito mais dramático em termos de situação geográfica.

Entre duas montanhas

Novamente Josué “reuniu...todas as tribos de Israel em Siquém”(24.1) – um local único e significativo para uma mensagem de despedida. Foi ali (nos montes Ebal e Gerizim) que anteriormente Josué erigiu um altar ao Senhor e escreveu as leis em grandes tábuas de pedra, revendo-as diante de todo Israel (8.30-35).

Mais importante

Foi nesse mesmo local que Abraão ouviu pela primeira vez a promessa de Deus que daria a Israel a terra de Canaã. Também foi ali que ele mostrou que rejeitava os falsos deuses, também erigindo um altar ao Senhor, o único Deus verdadeiro (Gn 12.6,7).

Mais dramático

Também foi nesse local que Jacó, ao retornar de sua peregrinação carnal pela Mesopotâmia, purificou toda sua casa dos falsos deuses e também edificou um altar ao Senhor (33.18-20; 35.1-4).
A preocupação primária de Josué em relação a Israel é clara como um cristal. Queria que soubessem que foi o Deus de Abraão, Isaque e Jacó que os conduziu até aquele ponto da história dos filhos de Israel – não somente capacitando-os a realizar grandes façanhas em Canaã desde a travessia do Jordão, mas desde o princípio, quando Deus chamou Abraão para fora de Ur dos Caldeus (Gn 12.1,3). Josué cita repetidamente o Senhor para deixar claro o seu ponto:

- “Eu [o Senhor] tomei Abraão, vosso pai, dalém do rio” (Js 24.3)
- “Enviei Moisés e Arão e feri o Egito ” (v.5)
- “Tirando eu vossos pais do Eito” (v.6)
- “Eu vos trouxe à terra dos amorreus...os entreguei nas vossas mãos (v.8).
- “[Eu] vos livrei da sua mão [ de Balaão]” (v.10)
- “Entreguei [ os cananeus, os amorreus, os ferezeus, os heteus, os girgaseus, os jebuseus e os habitantes de Jericó] nas vossas mãos”(v.11)
- “Enviei vespões adiante de vós” (v.12)
- “Dei-vos a terra em que não trabalhastes” (v.13)

Concluindo

Com esta rápida série de citações do próprio Senhor, Josué concluiu seu discurso com esta exortação a Israel: “Temei ao Senhor e servi-o com integridade e com fidelidade”(v.14). Advertiu o povo: “Deitai fora os deuses”aos quais os pais tinham servido “dalém do Eufrates e no Egito”e servi ao Senhor”(v.14)

“EU E MINHA CASA”

Josué terminou seu discurso formal como que ficou conhecido como um dos testemunhos mais poderosos e corajosos em toda a Escritura. Em sua idade avançada, e talvez com voz trêmula, ele exclamou:

“se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor.” Josué 24.15



Fonte: Josué, um modelo de vida - Gene Getz

terça-feira, março 17, 2009

Preservando a Palavra do Senhor para viver.

Introdução

Deus deu ao povo de Israel muitos anos de paz em suas novas casas. Eles viviam em aldeias ou moravam nas cidades que haviam tomado dos inimigos, se alimentavam de suas colheitas e eram felizes.
Anos se passaram. Josué foi o grande general de Moisés, o homem que conduziu os israelitas através do rio Jordão. O soldado do Senhor, que derrotara os exércitos das tribos inimigas, tinha 110 anos e sabia que iria morrer logo. (Js 23.1)

Nesta lição, vemos que se aproxima a morte de Josué, e este grande líder se preocupa com a nação de seu antecessor, Moisés.


Josué convoca o povo (Js 23.2-5)

As exortações finais de Josué ao povo escolhido de Deus envolveram duas perspectivas históricas depois da divisão da terra entre as tribos.

A primeira perspectiva foi de curto alcance. Incluiu uma revisão da fidelidade de Deus para com Israel no passado recente, ou seja, desde que atravessaram o Jordão e experimentaram várias vitórias na terra de Canaã.

A segunda perspectiva foi de longo alcance. Incluiu um retrospecto da fidelidade de Deus a Israel desde que escolheu e chamou Abraão, tirando-o do ambiente de idolatria de Ur dos caldeus, levando-o (juntamente com sua família) graciosamente para Canaã.

É importante observar que não se pode desprezar o passado, pois ele dá informações preciosas de como devemos ou não proceder em relação às questões da vida. Foi isso que Josué deu entender ao povo, mostrando a eles a evidência da história (Js 23.3).


Uma séria advertência

Depois de lembrar os eventos vividos pelos filhos de Israel, de que fora o Senhor Deus que lhes dera a terra de Canaã, Josué fez a sua conclusão com a mesma clareza:

‘Porque, se dele vos desviardes e vos apegardes ao restante destas nações ainda em vosso meio, e com elas vos aparentardes, e com elas vos misturardes, e elas convosco, sabei, certamente, que o Senhor, vosso Deus, não expulsará mais estas nações de vossa presença, mas vos serão por laço e rede, e açoite às vossas ilhargas, e espinhos aos vossos olhos, até que pereçais nesta boa terra que vos deu o Senhor, vosso Deus.” (Js 23.12,13)


Para amardes ao Senhor vosso Deus

Josué exortou Israel a cultivar uma profunda comunhão com o Senhor e amá-lo devotadamente como Ele os amava. O amor a Deus unido à gratidão seria a motivação para obedecerem a sua Palavra e a se separarem dos caminhos iníquos das nações.

Desafio à obediência

Caso os israelitas servissem ao Senhor, continuariam a ser vitoriosos contra as nações que ainda restaram naquele lugar. Além das vitórias militares e do acréscimo de terras obtidas, os israelitas deveriam servir de exemplo às nações. Essa era uma questão necessária para que o povo pudesse testemunhar de Deus às nações vizinhas, além de não ser influenciadas por elas.

quinta-feira, março 12, 2009

Cidades Refúgio



Essas cidades ofereciam diretito de asilo aos que tivessem provocado alguma morte accidental – nelas estavam a salvo de serem processados, bem como de vingança. Moisés já havia dedicado três dessas cidades a leste: Bezer, Ramote e Gola (Dt 4.41-43). Posteriormente, Josué dedicou três cidades de refúgio a oeste do Jordão: Quedes, Siquém e Hebrom. Todas essas cidades de refúgio eram cidades levíticas e estão incluídas nas 48 cidades alocadas aos levitas (Nm 35.6).


A localização das Cidades e seus significados


1) Bezer, no deserto, na terra plana, território de Rubén (Sudeste) (Dt 4:43; Js 10:8). O nome significa "fortaleza", e aparece apenas cinco vezes na Bíblia. Para quem vinha do Egito a Canaã, logo ao atravessas o território de Moabe, avistava Bezer, à distancia, por sua estratégia topográfica. Temos na cidade de Bezer a representatividade do Odmorul JESUS CRISTO como a fortaleza de todos os que nele confiam. Para quem sai do Egito e vem a Canaã de ULHIM, é necessário passar por JESUS o Ungido, Nossa Fortaleza. (SL 43:2; Is 52:1; 2 Tm 1:7)


2) Ramote, em Gileade, território de Gade (Leste) Dt 4:43). Era uma das cidades mais fortificadas do território gadita. O nome quer dizer "altura" "exaltado", refere-se a JESUS CRISTO, o nosso Ramote elevado a mão direita do Pai. O termo aplicado por Paulo "exaltou" no seu sentido mais amplo quer dizer "elevar às mais elevadas alturas", "exaltar excelsamente", "exaltar supremamente", uma expressão enfática que indica a natureza elevadíssima e grandiosa da exaltação do Ungido (Fl 2:9). JESUS CRISTO é a principal autoridade universal, superior a todos os nomes que possam ser mencionados agora e por toda a eternidade. Quando o pecador aproxima-se de JESUS CRISTO, o nosso Ramote espiritual, automaticamente assume uma posição gloriosa. (Ef 2:5,6)


3) Golã, em Basã, território de Manasses (Nordeste) (Js 20:8). Era uma cidade situada numa belíssima planície. O nome de Golã significa "gozo ou exilo". JESUS, o nosso Golã espiritual, pagou o preço do desterro, ou seja, de rejeição, para tornar-nos cidadãos dos céus. Foi rejeitado; pelo mundo (Jo 1:10); por sua própria nação (Jo 1:21); pelo seu próprio país (Mc 6:4); por sua própria cidade (Lc 4:29); por seus próprios familiares (Jo 7:5); pelos escribas, sumo sacerdotes e anciãos (Lc 9:12) e pelos seus próprios seguidores (Mc 14:71).


4) Quedes, na região da galiléia, território de naftali (Norte) (Js 20:7) Em quedes contemplamos JESUS CRISTO, o Santo de ULHIM, que é refugio para os impuros (Ap 3:7). O atributo que preconiza JESUS o Ungido como filho de DEUS é sua natureza santa (Jo 8:46). Ele é a santidade requerida aos fiéis ( 1P 1:16 )


5) Siquem, na montanha, território de efraim (Centro-oeste, cerca de 70 Km ao Norte de JERUSALÉM) (Js 20:7) Esta cidade está plantada num vale fertilíssimo. E é a primeira cidade mencionada no livro de Gênesis (Gn 12:6). Foi ali que YAOHUcaf enterrou os deuses estranhos, sob o carvalho Gn 36:1-4). Nesta cidade de refugio encontramos tipologicamente JESUS CRISTO tendo o principado sobre os seus ombros (Is 9:6); Ele é o príncipe da vida (At 3:15); príncipe salvador (At 5:31); príncipe e Juiz (At 7:27), príncipe da salvação (Hb 2:10) e príncipe dos reis da terra (Ap 1:5) Em Siquem temos a vitória sobre todo principado e potestades da trevas.


6) Hebrom, na montanha, território de Judá (Sul-sudeste, aproximadamente 36 Km ao Sul de JERUSALÉM ) (Js 20:7). Cidade de refugio importantíssima ao sul de Canaã. O nome moderno de Hebrom é El-Kalil, "o amigo". A Bíblia faz 69 referencias a ela e significa "união", "companhia", "camaradagem" - temos nesta cidade de refugio um tipo de JESUS CRISTO como o nosso melhor amigo e companheiro (Lc 7:34; Jo 11:1; Jo 15:13,15; Sl 27:10). Muitas vezes as cidades de refugio são mencionadas na Escrituras. Elas nos lembra JESUS o Ungido, o perfeito refugio, que nos salva da ira de ULHIM. (Dt 19:1-14; 1Co 6:54-81; Nm 35:9-28). As cidades de refugio eram um resultado da misericórdia de DEUS PAI, que dura para todo o sempre. Estejamos sempre prontos a proclamar JESUS CRISTO a todos os povos, porque de todos os povos Ele é o perfeito refúgio.

segunda-feira, março 02, 2009

Dicas de Livros para o 2º Trimestre de 2009.

Meus irmãos, estou postando aqui dicas de alguns livros para já começarmos a nos "armar" para o 2º Trimestre. Espero que possamos nos preparar cada vez melhor para ensinarmos as verdades bíblicas para nossos alunos.



Comentário Bíblico - 1 e 2 Coríntios -
Cpad
Thomas Reginald Hoover

O autor desafia o leitor a retornar à época da Igreja Primitiva, imaginando-se como um dos novos convertidos à espera das cartas de Paulo e visualizando sua época, suas lições e todos os desafios de um ministério diante de uma igreja tão conturbada. Capítulo por capítulo, você acompanhará os conselhos de Paulo aos cristãos de Corinto e o propósito de Deus para aquela igreja.216 páginas



1 Coríntios - Introdução e Comentário
Leon L. Morris Edições Vida Nova


Os comentários da Série Cultura Bíblica foram elaborados para ajudar o leitor a alcançar uma compreensão do real significado do texto bíblico.
A introdução de cada livro dá às questões de autoria e data um tratamento conciso, embora completo. Isso é de grande ajuda para o leitor, pois mostra não só o propósito de cada livro como as circunstâncias em que foi escrito.
É também de inestimável valor para professores e estudantes que buscam informações sobre pontos-chaves, pois aí se vêem combinados o mais alto conhecimento e o mais profundo respeito com relação ao texto sagrado.
Veja a riqueza do tratamento que o texto bíblico recebe em casa comentário da Série Cultura Bíblica:
- Os Comentários tomam cada livro e estabelecem as respectivas seções, além de destacar os temas principais.
- O texto é comentado versículo por versículo.
- São focalizados os problemas de interpretações.
- Em notas adicionais, as dificuldades específicas de cada texto são discutidas em profundidade.
- O objetivo principal dos comentários é de buscar o verdadeiro significado do texto da Bíblia, tomando sua mensagem plenamente compreensível.



1 Corintios - comentários expositivos Hagnos
Hernandes Dias Lopes

Em primeira aos Corintios, o apostólo Paulo responde os pontos sobre os quais havia sido consultado, combinando a discussão doutrinária com os problemas morais e eclesiásticos. A igreja tinha conhecimento, mas não amor; tinha carisma, mas não caráter. A epístola reflete claramente as condições das igrejas primitivas e porque não de muitas igrejas da atualidade, fazendo da mensagem desta epístola algo relevante e atual para toda igreja que deseja ser santa, que deseja viver em comunhão e que deseja glorificar a Deus.

2º Trimestre de 2009

No segundo trimestre de 2009 as Lições Bíblicas da CPAD terá como tema: "I Coríntios - Os problemas da Igreja e suas soluções", o comentarista da lição, é nada mais, nada menos do que o Mestre Pr. Antônio Gilberto. Vamos começar , a nos preparar para que seja mais um trimestre de grande aprendizado e muitas bênçãos.


SUMÁRIO DA LIÇÃO:

1- Corinto - Uma Igreja Fervorosa, mas não Espiritual

2- A Superioridade da Mensagem da Cruz

3- Partidarismo na Igreja

4- Despenseiros dos Ministérios de Deus

5- A Imoralidade em Corinto

6- Demandas Judiciais Entre os Irmãos

7- Considerações Acerca do Casamento

8- Coisas Sacrificadas aos ìdolos

9- A Importância da Santa Ceia

10- Os Dons Espirituais

11- A Ressurreição de Cristo

12- Ajuda aos Necessitados

13- Amor, a Virtude Suprema

Postagens

Meus amados irmãos, desculpem a falta de postagem nesta última semana, estive com problemas e não pude dar atenção ao blog. Espero que voltemos a normalidade a partir de hoje.

Em Cristo

Eduardo