quarta-feira, março 31, 2010

Eu tenho uma missão - Adolescentes

A tarefa primordial da Igreja é a proclamação do Evangelo de Jesus Cristo. David J. Hesselgrave afirma: "A missão primária da igreja e, portanto, das igrejas (locais) é proclamar o Evangelho de Cristo e reunir os crentes em igrejas locais onde podem ser edificados na fé e tornados eficazes no serviço, e assim implantar novas congregações no mundo inteiro."

1. O que é fazer Missões.

Fazer missões é, simplesmente, proclamar as boas-novas do Evangelho aos perdidos, estejam eles perto ou longe. A ação evangelizadora não é gradual, mas simultânea (At 1.8). A igreja deve proclamar o Evangelho, ao mesmo tempo, tanto para os que estão perto como para aqueles que estão longe.

É lamentável que a igreja hoje, gaste tanto tempo e recursos promovendo congressos e simpósios acerca de missões e evangelização. Há tanta gente falando em missões e evangelização, sem nunca ter ido ao campo missionário ou levado alguém a Jesus pelo evangelismo pessoal.

2. Praticando a Evangelização

"Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados à mesa, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado.
E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas;Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão." (Mc 16.14-18)

A palavra chave do livro de Marcos é "imediatamente". Istorevela que o Evangelho é ação.

2.1. Quem são os Agentes da Evangelização?

Somente a igreja pode evangelizar. Entende-se por Igreja a totalidade daqueles que foram chamados e transformadospor Jesus Cristo. No verso 15, a ordem de Jesus Cristo foi dada exclusivamente para aqueles que haviam crido nEle.

2.2. Qual a Meta da Evangelização?

A meta da missão é todo o mundo, toda a criatura (v.15). "Fazei discípulos de todas as nações" (Mt 28.19). Em nossos dias mais de 4 billhões de pessoas precisam ser evangelizadas pela primeira vez.

Conclusão

Evangelizar é tarefa primeira da igreja. Não cumprir esta tarefa é desobediência a Deus e falta de amor para com os homens perdidos. O Evangelho é para ser aceito, desfrutando e compartilhado.

"A igreja que deixa de ser evangelística, em breve deixa de ser evangélica"  Alexandre Duff.
 

Fonte: Revista Educação Cristã - Volume 09 - SOCEP

terça-feira, março 30, 2010

Revistas Betel

Pessoal este trimestre estaremos também postando subsídios para os professores que utilizam as revistas da Editora Betel, geralmente adotadas pelas Assembléias de Deus ministério Madureira. Esperamos que desta forma possamos cada vez mais auxiliar os educadores, nesta difícil, mas apaixonante tarefa.

No 2º trimestre de 2010, estaremos estudando o tema Família, Igreja e Sociedade.
Comentarista: Pastor Lourival Dias Neto
 
Existem temas no nosso cotidiano que é impossível evitá-los. Família, igreja e sociedade é um destes temas, que despertam a atenção de estudiosos das mais diversas áreas. Especialmente nós cristãos temos um elevado interesse em conhecer o meio em que vivemos para nos posicionarmos conforme a vontade de Cristo, expressa em suas palavras: “Vos sois o sal da terra e a luz do mundo”. Estudar acerca da família é uma viagem fascinante pela história. Ambiente primeiro que nos acolhe e responsável pela nossa sobrevivência. Nela experimentamos emoções contraditórias, em um mesmo dia podemos chorar e sorrir, ir da tristeza à alegria. É ela o palco que nos lança para a vida e nos acolhe de volta no final de cada embate. Por ser uma ideia de Deus sofre fortes oposições, sua extinção já fora disseminada várias vezes, mas ela continua firme e forte na esperança da redenção final. A sociedade, ambiente maior da nossa atuação, não pode ser condenada sem que antes lhe dê a chance de ouvir do amor de Deus, pois foi por ela que Cristo morreu. Jamais na história humana as crises sociais foram tão intensas como nos dias atuais, há quem pense estarmos revivendo o tempo das barbáries, mas é nesta condição que fomos chamados a atuar como igreja. Nas célebres palavras de Spurgeon “uma igreja santa é uma arma impressionante nas mãos de Deus”. Nesta oportunidade quero agradecer aos meus colaboradores: Pr. Edmar Oliveira da Silva, Pr. Gilmar Alonso Valério, Pr. Luiz Gonzaga Sabino Coelho e Ev. Reginaldo Cruz Ferreira, que juntos tentamos proporcionar aos nossos alunos da Escola Bíblica Dominical um embasado estudo do referido tema. Que Deus nos dê um trimestre de avanço e comprometimento com seu reino aqui na terra.

Eu & Jesus

Caro professor, nesta primeira lição, que trata sobre a amizade de Jesus e o jovem, você pode trabalhar com seus alunos sobre a reflexão de uma verdadeira amizade. Incentive seus alunos a refletirem sobre a amizade com Jesus e expressarem isso em forma de poesias, artigos, músicas ou desenhos.
Abaixo segue uma poesia de Joel Campos que expressa de forma singela toda a amizade de Jesus Cristo.

AMIGO, MEU AMIGO JESUS CRISTO!

AMIGOS, SÃO AQUELES QUE PERMANECEM PERTO, NAS HORAS QUE VOCÊ PRECISA DELES!
AMIGOS, SÃO AQUELES QUE AMAM INCONDICIONALMENTE SEM PEDIR NADA EM TROCA!
AMIGOS, SÃO AQUELES QUE SE DEDICAM POR PRAZER AO CALOR DAS AMIZADES!
AMIGOS, SÃO AQUELES QUE VIVEM PARA SERVIR AOS QUE DELES PRECISAM OU DELES NECESSITAM!
AMIGOS, SÓ SÃO AMIGOS, QUANDO REALMENTE VIVEM POR FÉ À AMIZADE VERDADEIRA!
AMIGOS, SÓ SÃO AMIGOS, SE AMAREM EM RECIPROCA SEUS IRMÃOS!
AMIGOS, SÓ SÃO AMIGOS, SE REALMENTE FOREM TAMBÉM AMIGOS DE DEUS!
AMIGO, MEU AMIGO JESUS CRISTO!

sexta-feira, março 26, 2010

Introdução a Jeremias - 2º Trim. 2010

Para que possamos entender melhor o livro de Jeremias, é de suma importância nos contextualizarmos com o ambiente histório, político e geográfico que este profeta de Deus vivia.
I. AMBIENTE HISTÓRICO

Quando Deus chamou Jeremias ao ministério profético em 626 A.C., a Assíria, senhora do mundo, sujeitara Judá ao seu domínio, cobrando-lhe tributo. Todavia, a própria Assíria gradualmente enfraqueceu, após a morte de Assurbanipal em 633 A. C. Certas províncias do império perderam-se em 614 A. C., e outras no cerco final de dois anos. Assurubalut foi o último monarca reinante, conservando-se em Harran durante, pelo menos, dois anos após a destruição de Nínive em 612 A. C.


Potencialmente, o trono da Assíria estava aberto a qualquer cabo de guerra do tempo. Neco, do Egito, conduziu as suas forças até ao norte da Palestina, defrontando e matando Josias, rei de Judá, em Megido em 609 A. C., subjugando a Síria e pondo-se novamente em marcha até ao Eufrates. Foi, porém, enfrentado por Nabucodonosor da Babilônia, que desbaratou os seus exércitos na histórica batalha de Carquemis e o obrigou a recoar para as suas próprias fronteiras, pondo, assim, termo temporário à ambição egípcia de dominar o Oriente. Foi deste modo que Judá, até ali sujeito à Assíria, passou automaticamente para o controle da Babilônia.


Depois da morte trágica de Josias, o seu povo ungiu Jeoacaz, seu filho, rei em seu lugar. Neco, porém, depô-lo a favor de Jeoaquim, seu irmão, pensando que ele serviria melhor os interesses egípcios. Que esta convicção tinha bons fundamentos prova-o claramente o tratamento a que Jeoaquim sujeitou o profeta Jeremias. Depois de Carquemis, Nabucodonosor interessou-se menos por Judá, possivelmente por o descontentamento em Babilônia exigir o seu regresso imediato após ter sido desferido um golpe decisivo contra o Egito. Entretanto, Jeoaquim, confiante nas promessas egípcias de auxí1io massiço, fez uma tentativa de sacudir o jugo de Babilônia. Em resultado disso, em 596 A. C., Nabucodonosor, consolidado o seu poder na pátria, atacou Jerusalém, prendeu Jeoaquim, filho do rebelde e agora seu sucessor, e levou-o com algum do seu povo para o cativeiro. Ao mesmo tempo, pôs Zedequias no trono.


O Egito não ousava arriscar uma guerra com Babilônia; em vez disso, procurava enfraquecer pela intriga os laços impostos por Nabucodonosor à Síria e Palestina. A Neco sucedeu no trono egípcio Psamatique II, e presumivelmente foi ele quem procurou persuadir estes países a tomarem parte numa aliança com o Egito contra Babilônia. Zedequias foi um dos monarcas abordados, e parece haver fortes indícios de ter existido um partido pró-egito na corte. Ananias, o profeta, salientava-se bastante nesta conjuntura, mas Jeremias opôs-se firmemente à proposta. Ver, por exemplo, o capítulo 28, com o seu oráculo do jugo de ferro.


Jeremias opunha-se vigorosamente a estes funcionários da corte. Como porta-voz de Jeová, denunciava-os como falsos profetas, afirmando que as suas atividades pró-Egito eram contrárias à Sua vontade e teriam um resultado trágico. Sem dúvida se consideravam verdadeiros patriotas, e é evidente que o seu ódio feroz a Jeremias se fundamentava no fato de, na opinião deles, o profeta ser um traidor confesso. Chamando-lhes falsos profetas, Jeremias não implica necessariamente que fossem homens cruéis, mas antes que a sua intuição ou critério não eram inspirados por Iavé. A sua acusação contra os seus adversários é que não fora Iavé quem os mandara, mas que eles se destacam por iniciativa própria, pelo que as suas predições não se realizarão. Era, pois, aí que residia a falsidade. Falavam em nome de Iavé quando, afinal, Ele não lhes tinha ordenado que o fizessem. De tudo isto se depreende que a sinceridade não basta; só a inspiração divina é que faz de alguém um profeta.


É impossível dizer se Nabucodonosor tinha recebido um aviso direto do descontentamento que grassava, ou apenas boatos, mas o certo é que Zedequias foi intimado a avistar-se com ele e a descrever as condições na sua pátria. O seu regresso implica que deu garantias de fidelidade. É pena que, ao que parece, ele não tivesse a coragem e a força moral para resistir à influência de conspiradores pró-egipcistas como Ananias e os seus confederados. Jeremias instava constantemente com o rei para que permanecesse fiel ao seu compromisso, mas quando Hofra se tornou faraó em 589 A C., sucedendo a Psamatique II, a influência egípcia na corte acentuou-se ainda mais e, em resultado de tramas urdidas em segredo, Zedequias foi finalmente induzido a faltar à sua palavra para com Nabucodonosor. O Egito foi lento no seu socorro, e o monarca babilônio tornou a pôr cerco a Jerusalém em 587 A. C. Por fim, apareceu o exército egípcio e os babilônios levantaram o cerco temporariamente. Foi nessa altura que Jeremias foi preso como desertor que procurava fugir para os caldeus (ver #Jr 37.11-15).


A repetição do assédio parece ter provocado uma crise. Jeremias tinha a certeza de que a sua intuição provinha de Deus, de que Ele lhe revelara os Seus propósitos de transformar Babilônia no instrumento da Sua vontade. A confiança no Egito, portanto, só poderia abrir caminho à tragédia e ao exílio. Além disso, os inimigos do profeta serviam-se do nome de Iavé para apóiar a sua política pró-egipcista. Por conseguinte, afirmavam que a atitude e as palavras de Jeremias enfraqueciam a vontade nacional de combater. Esta luta revela-se de forma crucial na pessoa de Zedequias, que se erguia entre as duas facções, sendo atraído ora para um dos partidos, ora para o outro. Costuma-se dizer que Zedequias era um fraco, incapaz de tomar uma decisão e enfrentar as conseqüências. Percebe-se que Jeremias não o conseguiu influenciar de forma a fazê-lo manter-se firme no seu juramento de fidelidade para com Nabucodonosor. A batalha foi ganha pelos falsos profetas e Zedequias arriscou a sua sorte, mas pagou amargamente a sua decisão e delongas. O Egito revelou-se uma cana quebrada; o segundo cerco foi coroado de êxito, os babilônios comportavam-se de forma desapiedada e, com grande desgosto seu, Jeremias assistiu à amarga realização da sua profecia.


Este livro dá-nos pormenores referentes à vida de Jeremias até à sua partida forçada para o Egito. Depois, abatem-se as trevas sobre o profeta, atenuadas, se porventura o são, apenas por vagas tradições. Nada há que permita chegar a conclusões definitivas quanto à sua sorte. Segundo uma tradição cristã, alguns cinco anos depois da queda de Jerusalém, foi lapidado em Tahpanhes pelos judeus, que, mesmo então, se recusavam a comungar na sua visão e na sua fé.
II. A MENSAGEM E ENSINO DE JEREMIAS

Politicamente, como vimos, o profeta perdeu, mas espiritualmente obteve retumbante vitória. Com Amós e Oséias, confiava em como, apesar de a idolatria e a infidelidade a Iavé acarretaram necessariamente o castigo, Israel e Judá não seriam destituídos definitivamente da graça de Deus. Com esses profetas, comungava também na fé que o exílio como disciplina seria, não totalmente trágico, mas uma experiência corretiva. O estado como estado estava condenado, mas a fé em Iavé e a fé de Iavé no Seu povo escolhido permaneceriam e sobreviveriam àquele choque crucial.


Viu também que o antigo concerto centralizado no templo e no seu cerimonial era ineficaz. Assim, acabou por descortinar que Iavé escreveria um novo concerto no coração do "remanescente", através do qual a religião vital se manteria dinâmica e seria um veículo de bênção para além das fronteiras da nação.


Quando o livro da Lei encontrado por Hilquias nas ruínas do templo provocou a reforma do reinado de Josias em 621 A. C., parece evidente que, de princípio, Jeremias vibrou no mesmo entusiasmo que o monarca, emprestando a este a sua influência e auxílio. Parece igualmente evidente, porém, que, mais tarde, a sua confiança nesse avivamento começou a enfraquecer, considerando-o o profeta demasiado fácil e superficial para satisfazer os requisitos de Iavé. A grande necessidade era de uma mudança de coração, só possível num povo que depositasse a sua fé tão-somente em Iavé. Ora, a geração de Jeremias recusava-se a conceder essa centralidade de fé.


Muitos comentadores têm afirmado que Jeremias, com outros profetas, se opunha ao ritual de sacrifícios, considerando-o algo que não fora ordenado por Iavé e que Lhe repugnava. Todavia, a atitude de Jeremias será melhor interpretada se nós descortinarmos a lição de que, sempre que um sacrifício não constitui um verdadeiro índice da adoração e arrependimento do indivíduo, então esse sacrifício não terá valor, sendo, portanto, contrário ao desejo e vontade de Iavé. Quando muito, um sacrifício só poderia ser um meio para atingir o fim espiritual de um regresso contrito ao Senhor, jamais podendo constituir um fim suficiente em si.


III. AUTORIA


Trata-se de um problema muito complexo que não pode ser eficazmente abordado numa breve introdução como esta. Em Introduction to the Old Testament,  de E. J. Young, encontrar-se-á formulada a posição conservadora acompanhada de um sumário das várias correntes críticas. O próprio livro diz que Baruque, o escriba, escreveu as profecias que Jeremias pronunciou (ver especialmente #Jr 36.32), e declara que "ainda se acrescentaram a elas muitas palavras semelhantes". Duma maneira geral, Baruque parece ter sido fiel amanuense de Jeremias e, note-se, acompanhou-o até ao Egito (#Jr 43.6).


As próprias profecias não vêm em ordem cronológica, o que pode causar confusão numa mentalidade ocidental, habituada a encarar tais problemas de uma maneira lógica. Em The New Bible Handbook,  de G. T. Manley, o leitor encontrará um esquema das datas prováveis correspondentes aos vários capítulos. O problema resulta ainda mais complicado por haver grandes diferenças entre o texto hebraico e o dos Setenta deste livro, fenômeno que se verifica mais nele do que em qualquer outro. Estas diferenças não dizem respeito apenas às palavras mas afetam a ordem de apresentação do conteúdo. Para uma breve análise das discrepâncias e uma hipótese de explicação, ver Introduction to the Old Testament,  de E. J. Young, obra a que já se fez referência. No corpo do comentário, apontam-se sempre os passos em que a versão dos Setenta parece derramar luz sobre o texto hebraico.


IV. O CARÁTER DO PROFETA


Jeremias era, de fato, um homem de Deus, sensível a toda a influência espiritual, suscetível de profunda emoção, dotado de visão clara e critério cristalino. Não podia ser comprado nem cavilosamente convencido. Seguia o caminho traçado pelo seu espírito, este sempre apoiado no sentimento de adoração que vivia dentro dele. Foi um homem de Deus do princípio ao fim e, portanto, um patriota fiel até à tragédia. Não era cego para o pecado e loucura do seu povo. Descortinou com profunda amargura o nexo férreo entre o pecado e o castigo, e previu o exílio como uma punição inevitável e irrevogável, a não ser que se verificasse uma conversão. Foi para a provocar que despendeu sem reservas todo o seu esforço. Essencialmente, foi um mediador impelido pelo patriotismo e pela fé em Deus. Daí a veemência das suas emoções e mensagens, ora contra o seu povo, ora intercedendo junto do Senhor. Daí também o seu isolamento, a sua agonia de espírito, os seus cruciais conflitos íntimos. A sua paixão iluminava-lhe os passos, o que facilitou a sua tarefa, embora tornando-a desagradável. Viu a condenação, mas não a tragédia final. Tanto Israel como Judá tinham um futuro em Deus, o Qual seria a sua justiça. Haveria um novo concerto. Em Deus leu promessas, não futilidade, pelo que "ficou firme como vendo o invisível". Neste vulto descarnado, clamante, vemos o que Deus ousa pedir ao homem, e o que um homem assim pode dar. A descoberta do Jeremias autêntico pode bem constituir o renascimento de quem o descobre.

Este livro extenso não se presta facilmente a qualquer divisão satisfatória, pelo que analisá-lo não passa, duma maneira geral, de formular uma opinião subjetiva. Seria talvez razoável dividir "Jeremias" em dois livros, terminando o primeiro no capítulo 25 e abrangendo o segundo do capítulo 26 até ao fim. A razão desta divisão é que, duma maneira geral, os oráculos proféticos dominam na primeira metade, e a narrativa na segunda.

Jr-1.1
Fonte: O Novo Comntário da Bíblia - F. Davidson